JESUS FOI O PRIMEIRO A CURAR DOENÇAS CAUSADAS POR MAUS ESPÍRITOS

JESUS FOI O PRIMEIRO A CURAR DOENÇAS CAUSADAS POR MAUS ESPÍRITOS
MATEUS, EM SEU EVANGELHO, NO CAPÍTULO 8 DIZ: PELA TARDE, APRESENTARAM A JESUS MUITOS POSSESSOS DE "DEMÔNIOS". COM UMA PALAVRA EXPULSOU, ELE, OS ESPÍRITOS E CUROU TODOS OS ENFERMOS. EM LUCAS, NOS VERSÍCULOS 24 A 26 DO CAPÍTULO 11, É DITO: (24) QUANDO UM ESPÍRITO IMUNDO SAI DO HOMEM, ANDA POR LUGARES ÁRIDOS, BUSCANDO REPOUSO; NÃO O ACHANDO, DIZ: VOLTAREI A MINHA CASA, DONDE SAI. (25) CHEGANDO, ACHA-A VARRIDA E ADORNADA. (26) VAI ENTÃO E TOMA CONSIGO OUTRO SETE ESPÍRITOS PIORES DO QUE ELE E ENTRAM E ESTABELECEM-SE AI.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

CAP.8 O ESCUDO QUE NOS PROTEGE

Recorrendo ao "campo" de Einstein, imaginemos a mente humana no lugar da chama em atividade. Assim como a intensidade influência da chama diminui com a distância do núcleo de energia na combustão, demonstrando fração cada vez menor, sem nunca atingir o zero, a corrente mental se espraia, segundo o mesmo princípio, não obstante a diferença de condições. Essa corrente de partículas mentais exterioriza-se de cada espírito, na carne ou fora dela, com qualidade de indução mental, tanto maior quanto mais amplos se lhe evidenciem as faculdades de concentração e o teor de persistência no rumo dos objetivos que demande. Assim, tanto quanto no domínio da energia elétrica, a indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmití-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico, porquanto a corrente mental é susceptível de reproduzir as suas próprias peculiaridades em outra corrente mental que se lhe sintonize.E tanto na eletricidade quanto no mentalismo, o fenómeno obedece à conjugação de ondas, enquanto perdure a sustentação do fluxo magnético. Compreendemos assim que a meteria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando os motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de forças em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade.
Destarte, pelos princípios mentais que influenciam em todas as direções, encontramos a telementação e a reflexão comandando todos os fenómenos de associação, desde a acasalamento dos insetos até a comunhão de espíritos.
Entendamos que ao emitirmos uma ideia passamos a refletir a respeito das que lhe se assemelham, juízo que se fortalece em estrita correlação com a intensidade e insistência em teimamos em sustentá-lo. É desse modo que nos mantemos, quase sempre inconscientemente, em comunicação com todas as entidades aqueles que no mundo espiritual esposam o modo de sentir e julgar.
É essa projeção de forças que determina nosso compulsório intercâmbio com todas as mentes encarnadas ou desencarnadas, movimentando o mundo das formas-pensamento, construções que na esfera da alma nos liberam o passo ou no-lo escravizam na pauta do bem ou do mal sempre de nossa escolha. Isso acontece porque, á maneira do homem que constroi estradas para a sua própria expansão ou que forja algemas para si mesmo, a mente de cada um, pelas correntes de matéria mental que exterioriza, eleva-se a gradativa libertação no rumo dos planos superiores ou estaciona nos planos inferiores porque se perde nos labirintos que cria para si mesma.
A este respeito podemos invocar as ocorrências cotidianas para ilustrar a conceituação exposta de maneira simples. Basta examinar o hábito, como cristalização do reflexo condicionado especifico, para melhorar o entendimento. Tomemos o homem buscando o jornal da manhã, e vê-lo-emos procurando o setor do noticiário com que mais se sintonize. Se os negócios materiais lhe definem o campo de interesse imediatos, assimilará, automaticamente, todos os assuntos comerciais, emitindo oscilações condicionadas aos pregões e avisos divulgados. Formará, então, largos raciocínios sobre o melhor modo de amealhar os lucros possíveis, e, se o cometimento demanda a cooperação de alguém, busca-lo-á, incontinente, na pessoa de um parente ou afeiçoado que lhe partilhe as visões da vida. O sócio potencial da aventura ouvir-lhe-á as alegações e, mecânicamente, absorver-lhe-á os pensamentos, passando a incorporá-los na onda que lhe seja propícia, mentalizando os problemas e as realizações previstas, em termos análogos. Cada um de per si falará na ação em perspectiva, com impulsos e resoluções individuais, embora a ideia fundamental lhe seja comum. Pelo reflexo condicionado haurido através da imprensa, ambos produzirão raios mentais, subordinados ao tema em foco, comunicando-se intimamente um com o outro e partindo no encalço do objetivo. Suponhamos, ao invés disso, que o leitor prefira se inteirar dos fatos policiais. Avidamente procurará os acontecimentos mais lamentoso e, finda a voluptuosa seleção dos crimes ou desastres apresentados, escolherá os mais impressionantes aos próprios olhos, para neles concentrar a atenção. Isso feito, iniciará exteriorizando na onda mental característica os quadros terrificantes que lhe nascem no cérebro, plasmando a sua própria versão ao redor dos fatos ocorridos. Neste estado de ânimo, atrairá companhias espirituais simpáticas que, em lhe escutando as conjecturas, passarão a cunhar pensamentos da mesma natureza, associando-se-lhe à maneira intima de ver, não obstante cada um se mostre em campo pessoal de interpretação. Dai a instantes, se as formas- pensamento fossem visíveis ao olhar humano, os comentaristas contemplariam no próprio pensamento o fluxo tóxico de imagens deploráveis, em torno da tragédia, a lhe nascerem da mente no regime de reações em cadeia, espraiando-se no rumo de outras mentes interessada naquele acontecimento infeliz. Desse modo, semelhantes conjugações de ondas desequilibradas podem culminar em grandes crimes públicos porque a confraternização de mentes encarnadas e desencarnadas, através das ideias doentes que permutam entre si, se antecipam às manifestações da justiça humana executando atos de extrema ferocidade. Quantas vezes, nos noticiários televisivos, vemos uma massa humana gesticulando ferozmente, e, porque não, cultivando na intimidade o desejo de fazer justiça com as próprias mãos, quando aquele que foi acusado de ter cometido um crime hediondo pela mídia, mesmo se ainda não há provas para acusá-lo formalmente, é transportado de um local para outro.
Na pauta do reflexo condicionado específico, surpreendemos também vícios diversos, tão vulgares na vida social, como sejam a malediciência, a crítica sistémica, os abusos da alimentação, da bebida e os exageros do sexo. Sim, quando esse ou aquele indivíduo adere inconvenientemente a um artigo lido, ao assunto discutido entre amigo ou por si só, especialmente na adolescencia, cultiva desejos deprimentes, disponibiliza, para todos aqueles que lhe comungam a ideia, de maneira especial os desencarnados, oxilações mentais que, ao plasmar formas- pensamentos, geram exitações que se tornam responsáveis por crimes como estupro com ou sem morte, suicídios, assaltos, assassinatos por ciúme ou todas as demais possíveis motivações. Reconhecemos, assim sendo, que certos indivíduos se tornam viciados ou criminosos porque suas inclinações permitiram que as influências de seres visíveis ou invisíveis, maximizando-as, os levasse a cometer ações que jamais executariam se seus princípios se impusessem sobre toda e qualquer injunção, mesmo daqueles desencarnados que consciente ou inconscientemente hospeda com os quais estabeleceu simbiose pela ocorrência da conjugação de ondas mentais.
Recordemos, entretanto, que na retraguarda dos desequilíbrios mentais, sejam de ideação ou da afetividade, da atenção ou da memoria, tanto quanto por detrás de enfermidades psíquicas clássicas, como, por exemplo, as esquizofrenias e as parafrenias, os oligofrenias e a paranóia, as psicoses e neuroses de multifária expressão, permanecem as perturbações da individualidade transviada do caminho que as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral. Destarte, é por meio da renovação intima, quer dizer, ler e viver de acordo com o Evangelho de Jesus, que os indivíduos desenvolvem os escudos necessários para se defender de togas as agressões citadas neste blog.
Na floresta mental em que avança, o homem frequentemente se vê defrontado por vibrações subalternas que o golpeiam de rijo, compelindo-o à fadiga e à irritação, sejam elas provenientes de ondas mentais enfermiças, partidas de desencarnados em posição de angústia e que lhe partilham o clima psíquico, ou de oxilações desorientadas dos próprios companheiros terrestres desequilibrados a lhe respirarem o ambiente. Todavia, tão logo se envolva nas vibrações balsâmicas da prece, ergue-se-lhe o pensamento aos planos sublimados, de onde recolhe as ideias transformadoras dos espíritos benevolentes e amigos, convertidos em vanguardeiros de seus passos na evolução. Sim, porque orar constitui a fórmula básica da renovação intima, pela qual o divino entendimento desce do coração da Vida para a vida do coração. Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir, acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos que redunda no bem de si mesma.
Neste testo foram utilizados trexos do livro "Mecanismos da Mediunidade"
de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo espírito André Luiz

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