Como já dito, a maior parte das pessoas não possui a mediunidade adequada para intuir a presença “deles”. Logo, também não os vêem ou ouvem,a premissa para o diálogo. Destarte, estes indivíduos tanto podem lhe aceitar a existência ou não crer nela. Porém, se o paradigma científico ou religioso que norteia suas vidas diz textualmente que não existem, além de não crer neles seguirão se insurgindo sempre que alguém, por vê-los, ouvi-los e com eles dialogar, afirmar que existem. Entretanto, como "no mundo de lá" a tanto ou mais criminosos como "no mundo de ca", é obvio que entre os encarnados aja milhares de vítimas cujos sofrimentos,enfermidades ou mortes devem-se a sua obra. Que males são estes? Da enxaqueca ao AVC, incluíndo o cáncer. Todos estes? Com certeza mais do que 80% deles.
O paradigma da ciência, especialmente a médica, por exemplo, lhe nega a existência mesmo porque uma das regras do seu paradigma, como veremos, diz testualmente: nada deve ser aceito como verdadeiro a menos que seja claro, evidente e palpável. Desse modo, para nomear e justificar muitas enfermidades, incluindo as que não consegue curar, as rotú-la. Eis algumas delas: “TDAH”, ”TOC”, "Esquizofrenia", "Sindrome do pánico", "Depressão", "Transtorno bipolar", "Mal de Alzheimer", "mal de Parkinson" e outros.
“TDAH” = Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, que segundo ela é caracterizado por uma plêiade de problemas todos eles relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade, que resultam em um desenvolvimento não adequado que causa assaz dificuldades na vida do dia-a-dia em crianças, adolescentes e adultos.
O TDAH, na ótica médica, é um distúrbio biopsicossocial, isto é, um contexto de fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais que atinge de 3% a 5% da população e os perturba durante toda a vida. Entretanto, mais uma vez segundo o ponto de vista dela, o diagnostico precoce e o tratamento adequado pode reduzir os conflitos familiares, escolares, comportamentais e psicológicos vividos pelos portadores desta enfermidade. Em outras palavras, repetência escolar, abandono dos estudos, stress, depressão, falta de confiança, perda de horizonte, dificuldade de relacionamento, utilização de drogas e por ai afora.
Até algum tempo atrás, enfatiza a medicina, acreditava-se que os sintomas do TDAH diminuíam com a adolescência, as pesquisas, entretanto, indicam que a maioria das crianças com TDAH chega á maturidade com um padrão de problemas muito similar aos da infância e que os adultos com TDAH experimentam dificuldades no trabalho, na comunidade e com suas famílias devido a depressão e ansiedade.
Foi em 1902 que pela primeira vez os pesquisadores descreveram as características citadas, e desde então este distúrbio teve varias denominações, entre elas, Disfunção Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância e Distúrbio de déficit de Atenção. Até que a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, passou a chamá-lo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mesmo se às vezes a hiperatividade está ausente.
O que indicam as estatísticas deste manual?
• Que o TDAH interfere na habilidade das pessoas de manter a atenção especialmente em atividades repetitivas.
• De controlar adequadamente as próprias emoções e o nível de atividade.
• De enfrentar quaisquer tipos de ocorrências que contrariam seus interesses.
• Incapacidade de controlar e inibir os próprios impulsos, quer dizer, de evitar a expressão de forças poderosas que as levam a agir sob o domínio do impulso de modo que aja tempo para exercer o autocontrole.
• As pessoas com TDAH até podem saber o que deve ser feito, mas não conseguem realizar o que sabem devido á inabilidade de realmente poder parar e pensar antes de reagir, não importando o ambiente ou a tarefa.
“TOC” = Transtorno Obsessivo-Compulsivo, enfermidade que se caracteriza por pensamentos obsessivos ou obsessões, isto é, idéias, imagens, sons, frases, lembranças, dúvidas ou impulsos usualmente desagradáveis acompanhados de apreensão ou angústia que invadem a consciência da pessoa de forma repetitiva e estereotipada, que apesar de serem consideradas absurdas estranhas ou exageradas, não conseguem afastá-las mesmo tentando ignorá-los ou suprimi-los com ações ou atos mentais.
O indivíduo tenta resistir às obsessões, ignorándo-as, suprimindo-as ou neutralizando-as através de como lavar repetidamente as mãos, fazer verificações ou por meio de atos mentais, contar ou repetir uma palavra ou frase. Tais atitudes repetitivas chamadas rituais ou compulsões são regras auto-impostas que devem ser rigidamente seguidas para reduzir o medo, o desconforto, a apreensão que acompanha as obsessões, ou, ainda, para prevenir eventos temidos. Geralmente não tem uma conexão realista direta com o que desejam prevenir ou neutralizar, pois o enfermo, por exemplo, pode tentar prevenir uma doença apagando e acendendo a luz de seu quarto varias vezes ao dia, verificar repetidamente se uma determinada porta está bem fechada, tocar continuamente um objeto sem que aja razão para tal ou contar, rezar, ou repetir centenas de vezes uma determinada palavra ou número.
O TOC é um transtorno crônico que comumente inicia na infância, entre os 9/11 anos, ou acometer indivíduos até os trinta anos e durar toda a vida. A maior incidência, contudo, é ao redor dos 20 anos. Leva o enfermo ás “manias” citadas impedindo-o de se ocupar com atividades produtivas. Claro, sempre com muita angústia, aflição, sentimentos de impotência, diminuição da auto-estima, stress e depressão.
As “manias” podem incluir espécies de loucura, fraqueza, desvio morais ou da personalidade. É muito comum nos pacientes cujas obsessões envolvem agressão, sexo, pensamentos obscenos ou blasfêmias.
"Esquizofrenia= Uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que afeta em torno de 1% da população. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão lendo e controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Essas experiências são aterrorizantes e podem causar medo, recolhimento ou agitação extrema. Pessoas com esquizofrenia podem ter falas que não fazem sentido, ficarem sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem parecer perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Além disso, quem sofre de esquizofrenia pode ter dificuldade de manter o emprego, cuidar de si mesma e da própria família. Assim sendo, apesar da origem da esquizofrenia ainda ser um mistério, as evidências indicam que é um severo transtorno do funcionamento cerebral.
"Sindrome do pánico" = um ataque repentino que leva uma pessoa que se sentia otimamente bem, de repente, não importa onde esteja, a se sentir mal. Que males? Taquicardia, sudores, falta de ar, tremores, formigamentosd, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tontura, sensação de desmaio ou medo de morrer de enfarte, derrame etc. A partir deste evento, devido ao medo, o novo enfermo passa a esquecer da vida e de suas obrigações para se preocupar cada vez mais com os distúrbios que está lhe amargando a vida. O quadro é tão assustador que quando esta "sindrome" ataca pela primeira vez à pessoa comumente sai abruptamente do local onde se encontra para se deslocar rapidamente para um pronto socorro.
A partir da primeira crise, ainda, comumente a pessoa passa a sofrer por antecipação, quer dizer, a ter medo de voltar a sofrer outras crises, por conseguinte, começa a restringir os locais para onde se desloca evitando os lugares onde há muita gente ou fechados, tipo cinema, cabeleireiro ou coisa que o valha por temer não conseguir sair se a crise voltar. Logo, termina não saindo mais de casa. A causa? Bem, na ótica da medicina tanto pode ser o abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas, álcool ou até predisposição genética.
"Depressão" = A depressão é uma enfermidade muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter. Assim, quando alguém diz que está “deprê” comumente está apenas chateado, estressado ou amargurado porque se desentendeu com alguém.
Independente do estado de espírito, até o ser mais iluminado perderia a paciência ou se chatearia numa briga de trânsito, uma invertida profissional, falta de grana, doença na família, perda de um ente querido, desemprego, crise conjugal e etc... Isto é comum na vida das pessoas visto que estas ocorrências fazem o humor oscilar diariamente. Só que após algumas horas, ou alguns dias, tudo volta ao normal mesmo se as vezes é necessário correr atrás do prejuízo.
Já o deprimido, ou com predisposição para tal, às vezes até com uma chateação corriqueira pode ser nocauteado e cair num abismo sem fim. Ou então, mesmo resistindo num cenário deste, ir para o mesmo abismo diante de uma crise mais. Sim, a depressão leva a pessoa a se ver sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, sem força de vontade, cansada e desanimada a ponto de não ver graça alguma em nada a não ser no seu isolamento preferencialmente em seu quarto com a janela fechada e luz apagada.
Sintomas? Após um período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à toa, tem dificuldade para começar uma tarefa ou terminá-la, continuidade de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado: indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que jogam a pessoa em um abismo sem fim.
Segundo a ótica médica este quadro é causado por um mau funcionamento cerebral. Porque embora muitas pessoas achem que depressão é frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor. Isso é o que acontece no cérebro, dizem:
A dopamina e serotonina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação. Na depressão a dopamina, serotonia e outras substâncias químicas como a noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e acetilcolina ficam alterados, desorganizando o estado de humor, as emoções, a capacidade mental e o bem estar geral do organismo.
“Transtorno bipolar” = Esta enfermidade que no passado era chamada "psicose maníaco-depressiva" hoje é chamada "transtorno bipolar" porque o humor de quem sofre deste mal se alterna entre dois pólos: da euforia extrema vai a até a tristeza absoluta. O maior número de casos,estatísticamente falando, surge por volta dos 24 anos, mas o registro desta doença entre as crianças e adolescentes vai se ampliando cada vez mais. É comum que o portador desta moléstia num dia maltrate até as pessoas que mais ama para no dia seguinte, arrependido, enviar flores para se fazer perdoar.
A causa da enfermidade, segundo a medicina, é genética, mas ainda muito pouco esclarecida. O que ela sabe, com certeza, é que entre os estressados e os dependentes químicos há muita incidência deste mal. Existem duas fases, e estes são os principais sintomas em cada uma delas.
Euforia: alegria exagerada, agitação física e mental, sensação de possuir poderes especiais, idéias grandiosas, aumento da libido e insônia.
Depressão: tristeza e irritabilidade, perda ou aumento do apetite, dificuldade de concentração e pensamentos de suicídio ou morte.
"Mal de Alzheimer" - O mal de Alzheimer, a principal causa de demência entre as pessoas com mais de 60 anos, tem efeitos devastadores. Seu avanço se deve ao fato que o número de neurônios que morrem cresce exponencialmente o que conduz o enfermo a um estado de alienação indescritível. Começa com alterações comportamentais e desorientação espacial que o levam a ter dificuldade até para se vestir. Passa a não mais reconhecer os amigos e a família, chegando com o tempo a perder até a própria identidade.
Esta doença, que foi batizada com o nome do médico que a diagnosticou pela primeira vez em 1906, até hoje, apesar das pesquisas a respeito, permanece um mistério para a ciência médica porque não lhe conhece a causa e muito menos a cura.
"Mal de Parkinson" A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. É uma doença neurológica que causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. A doença é conseqüência da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Embora essa tenha sido a primeira observação científica sobre o mecanismo da doença de Parkinson, não se sabia ainda qual era a função dessas células. Foram necessários mais 40 anos para concluir que elas fabricavam uma substância química que funciona como neurotransmissor, a dopamina. Este hormônio é responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos. Quer dizer, para que cada célula passe para a seguinte estes sinais há necessidade de um mecanismo neurotransmissor. Assim, se falta dopamina, o paciente passa a ter grande dificuldade até para realizar movimentos simultâneos. Ele não consegue andar e conversar ao mesmo tempo nem realizar um movimento com a mão direita e outro com a esquerda. Perdidos esses automatismos, para andar precisa pensar isoladamente em cada passo e, enquanto ocupa o cérebro com isso, não consegue fazer mais nada. Portanto, um dos resultados clínicos dessa alteração bioquímica cerebral é a perda da capacidade de realizar movimentos automáticos.
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Apreciável o esclarecimento do espiritismo associado a medicina e de suma impotância nos tempos de hoje.
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