No séc. XVII, Descartes ensinava que a glândula pineal ou epífise era a sede da alma. No entanto, até há pouco tempo, essa estrutura cerebral era considerada simplesmente um órgão vestigial, um resquício do fotorreceptor dorsal ou terceiro olho presente em certos vertebrados inferiores.
Conhecida das religiões orientais, ela era particularmente festejadas entre os hindus e budistas por ser um dos componentes do chacra coronário "a flor de mil pétalas". Assim,pouco a pouco, a total revelia da ciência médica, pois ela permanece crendo que é um corpo morto,os segredos da pineal, no que diz respeito ao complexo mente/corpo/espírito, vão sendo revelados.
A)A pineal segrega hormônios psíquicos, ou "unidades-força", que controlam as glândulas sexuais e todo o sistema endócrino. Desse modo, na puberdade, desperta no organismo humano as forças criadoras, e por volta dos 10/12 anos, após inibir a ação que limita a evolução mental da criatura do nascimento até aquela data, promove a recapitulação da sexualidade preparando a criatura para as paixões. Sua influência, ainda, se extende dos cromossomos da bolsa seminal até a dos do ovário.
B) Preside os fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão do corpo espiritual;
B) Comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade graças à ligação com a mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital;
D) Supre de energias psíquicas todos os armazéns autônomos dos órgãos;
E) É a glândula da vida mental, um dos principais constituintes do centro coronário, o mais importante centro vital do psicossoma ou corpo espiritual, instalado no diencéfalo. Claro, através de suas funções extremamente especializadas,a pineal participa ativamente na economia orgânica. Há mais,porque através dela,além do homem de contínuo se mantem plugado com as demais dimensões da vida, visto que, ao longo das tarefas mediúnicas para amparar o semelhante, esta glândula,tornando-se extremamente luminosa, emite vibrações (tão sutis que não podem ser detectadas por nenhum equipamento existente)que são a essência das curas mediúnicas. Por que a ciência nada vê nêla? Porque é uma estrutura semelhante a uma ervilha no formato de um cone e não pesa mais do que 100 mg.Este orgão controla, ainda, o sono e o envelhecimento.
Muitos estudos foram feitos para determinar, no homem, quais os efeitos da luz sobre a produção de melatonina, o hormônio do sono. Neles, concluiu-se que a luz do sol ou uma forte luz artificial determina a supressão da secreção de melatonina, mesmo se no organismo humano ela mantém um padrão constante, aumentando a secreção dela durante a noite e baixando-a durante o dia.
O escuro, conseqüentemente, elevando a taxa de produção da melatonina, levou o homem a entender, desde os tempos remotos das cavernas, a realizar seus intercâmbios com o outro lado da vida sempre em ambientes muito pouco iluminados. Mas não somente a luz, também o pólo magnético da Terra tem influência direta sobre o seu funcionamento, pois foi comprovado que há variações na segregação de melatonina de acordo com as estações do ano o que se reflete na reprodução sazonal dos animais, inclusive o homem, e nos fenômenos de hibernação.
Sabe-se que o sistema imunológico também apresenta ritmo circadiano e sazonal no cumprimento de suas funções, o que indica que ele, também, tem a sua atividade regulada pela pineal. Foi constatada essa dependência em experiências com animais.
Do mesmo modo, verificou-se que a retirada da pineal provoca um crescimento do tecido do tumor canceroso, enquanto que a administração de melatonina produz efeito contrário. Sobretudo, no câncer de mama, parece que a secreção baixa de melatonina pode influir no seu desenvolvimento. Tudo indica que ela também tem um papel preponderante no estresse. Já se constatou relação direta entre níveis de produção de melatonina com fadiga e sonolência em indivíduos submetidos à constante privação do sono ou de informação no que diz respeito a períodos de claridade e escuridão. Aliás, um dos métodos modernos de tortura, é exatamente este: manter o indivíduo em um ambiente totalmente branco até que diga o que se espera que tenha a dizer.
Em ratos pinealecomizados (privados de pineal) houve indução da hipertensão arterial que foi bloqueada com a administração da melatonina. É provável também a sua influência nas alterações da mielina e no glaucoma. Há ainda relatos de influência da pineal em doenças neurológicas, como a epilepsia, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica, esquizofrenia e em distúrbios endócrinos como a síndrome de Turner, hipogonadismo etc., pois, a bem da verdade, nada mais são do que enfermidades causadas por entidades espirituais durante os processos de obsessão ou vampirismo.
Também é o centro das emoções, pois, enquanto André Luiz afirma que a pineal preside os fenômenos nervosos da emotividade, a ciência diz que: "Se pudéssemos apontar para um centro das emoções no cérebro, esse o seria o hipotálamo. Isso significa apenas que é nesse nível que os vários componentes da reação emocional são organizados em padrões definitivos", afirma Marino Jr.. De fato, o hipotálamo faz parte de um sistema complexo responsável pelo mecanismo que elabora as funções emotivas, o sistema límbico de Maclean.
Já vimos que dois núcleos hipotalâmicos sofrem a sua ação direta. Cremos que é uma questão de tempo a constatação científica dessa informação mediúnica. Altschule (1957), Eldred et al. (1961) e outros autores têm realizado importantes estudos que demonstram a ação benéfica de extratos pineais sobre alguns esquizofrênicos. Hartley e Smith (1973), com os resultados de seus trabalhos na Escola de Farmácia da Universidade de Bradford, Inglaterra, estão inclinados a admitir que, nos casos de esquizofrenia (como a ciência médica rotula os casos em que o homem ouve vozes ou se acha perseguido ou prejudicado por pessoas que, apesar de perceber, não vê), a HIOMT, enzima responsável pela sintetização da melatonina, estaria agindo sobre substratos anormais, produzindo as substâncias que geram a moléstia. Como a enzima age em um ritmo circadiano, é possível que na esquizofrenia ela trabalhe fora de fase com seu substrato, favorecendo uma transmetilação anormal. Há provas de implicação da pineal na etimologia dessa moléstia, mas os estudos precisam avançar mais para que a ciência se de conta que a esquizofrenia não é uma moléstia.
André Luiz afirma que a pineal é a glândula mestra, aquela que tem ascendência sobre todo o sistema endócrino. Neste artigo, citamos importantes pesquisadores que já detectaram a ação da melatonina sobre o hipotálamo, estrutura nobre considerada, até o presente, como responsável pelo sistema endócrino. Vimos também à ação gonadal desse hormônio sobre a reprodução sazonal dos animais em diversos distúrbios endócrinos. Wurtman lembrou muito bem que nenhuma glândula foi tão exaustivamente pesquisada como a tireóide. No entanto, só muito recentemente foi detectado a tireocalciotonina, hormônio tireoidiano de tão grande significado fisiológico. Com esse apontamento, ele quis ressaltar o número ainda restrito de pesquisa sobre a pineal, uma vez que elas só começaram em meados deste século, enquanto as outras glândulas endócrinas já vinham sendo alvo de investigação há muitas décadas. Na verdade, a pesquisa médica, enquanto se ater ao paradigma que a rege, não vai chegar a lugar nenhum, porque a alma, psique ou perispírito no linguajar espírita, ainda é um ilustre desconhecido para ela. Desse modo, a usina de luz em que ela se transforma durante os fenômenos mediúnicos só poderá ser detectada quando a ciência passar a “utilizar lentes que alcancem a quarta dimensão”.
O autor espiritual relata que a pineal comanda as forças arquivadas no subconsciente sob a determinação direta da vontade, forças que emanam da personalidade, sendo que esta nada mais é do que a somatória de todas as experiências que foram se acumulando ao longo de todas as reencarnações, isto é, desde a fase pré-racional até os dias presentes.
Neste momento é útil lembrar que em outro livro " Evolução em Dois Mundos " André Luiz introduz o conceito de bióforos, esclarecendo que são estruturas do corpo espiritual presentes no interior da célula e com atuação marcante no seu funcionamento. Como exemplo, ele cita os mitocôndrios que acumulam energias espirituais sob a forma de grânulos e imprimem na intimidade celular a vontade do espírito. Desse modo, todos os estados mentais felizes ou infelizes se refletem sobre a economia orgânica.
Finalmente, é preciso considerar a Pineal a glândula da vida mental. Já comentamos estudos que a colocam na etiologia de doenças como esquizofrenia. É preciso considerar também o que Philip Lansky descreve sobre a conversão da melatonina em 10- methoxyharmalan, um potente alucinógeno. Em seu artigo " Neurochemistry and the Awakening of Kundalini " Lansky enfoca o processo pelo qual se dá a transmutação de energia sexual em psíquica, procurando explicar, neuroquimicamente, a experiência vivida por Gopi Krishna em sua autobiografia. Esse é o trecho descrito por Krishna, denominado kundalini: "Durante uma dessas intensas concentrações, eu subitamente senti uma estranha sensação na base da espinha, no lugar onde toca o assento, enquanto eu sentei de pernas cruzadas em um tapete dobrado espalhado no chão. A sensação foi tão extraordinária e prazerosa que minha atenção foi dirigida forçosamente para isso. No momento em que minha atenção foi então inesperadamente para o ponto onde foi focalizado, a sensação cessou... Quando completamente imerso, de novo experimentei a sensação, mas, desta vez, ao invés de alongar minha mente até o ponto onde eu tinha fixado, eu mantive uma rigidez de atenção para fora. A sensação de novo estendeu-se para cima, crescendo em intensidade, e eu senti a mim mesmo flutuando; mas com um grande esforço, eu mantive minha atenção centrada ao redor da lótus. De repente, eu senti uma corrente de líquido luminosa entrando em meu cérebro através da medula espinhal". Ao buscar explicações neuroquímicas para a experiência espiritual, Lansky faz as seguintes observações:
a) os conceitos tradicionais conhecidos revelam uma interação entre os centros sexuais dos chacras inferiores e os centros psíquicos localizados no cérebro, nos chacras superiores ;
b) a experiência de Gopi Krishna envolve a percepção subjetiva da luz. Esse fenômeno mental poderia ser chamado de "alucinatório";
c) o chacra superior, o mais importante deles, está associado à glândula pineal.
A seguir Lansky faz considerações a respeito da melatonina, sobre as funções ainda em grande parte desconhecidas, ressaltando as experiências que evidenciam o efeito inibitório sobre mamíferos, machos e fêmeas, e também o inverso, quer dizer, os hormônios sexuais, testosterona, estrógeno e progesterona inibindo a biossíntese da melatonina. Ressalta, também, que já foi estabelecido que a pineal está envolvida na percepção da luz. Nesse ponto, Lansky diz que a melatonina pode se transformar em 10-methoxyharmalan, que é um potente alucinógeno. Isso poderia explicar também as alucinações que ocorrem em diferentes desordens mentais. Como se vê, a experiência do nascimento da kundalini e de sua transformação parece envolver diretamente a pineal. É interessante destacar também que ela permite ao homem reencarnado adaptar-se ao tempo da terceira dimensão, bem como facultar-lhe a percepção, durante o fenômeno mediúnico, do tempo em outras dimensões. O fato de que ela provê o organismo de um tempo circulante parece estar ligado à sua atividade rítmica em torno de 24 horas, que produz maior ou menor quantidade de melatonina, conforme os períodos de obscuridade e de claridade. Na realidade, o olho humano deixa passar a informação de claro-escuro, mas só a pineal é capaz de interpretar mais amplamente os dados ambientais, inclusive aquele do pólo magnético da Terra, sob a direção da mente.
É interessante lembrarmos aqui as pesquisas da NASA sobre médiuns brasileiros do estado de Minas Gerais. Eles detectaram a aura recorde de Chico Xavier, com mais de 20 metros, e procuraram relacionar os dados sobre o magnetismo terrestre desse Estado brasileiro "os índices mais baixos do mundo" com a incidência de médiuns excepcionais. Segundo as informações espirituais, deve haver relação direta porque a pineal funciona também com base no pólo magnético da Terra. Essas três experiências, portanto, não devem ser negligenciadas pelos pesquisadores da pineal. Mas ela ainda tem a missão de facultar ao homem a percepção de outra luz, ou da sombra, que emana do mundo espiritual, um fenômeno conhecido desde o hinduísmo, o da mediunidade. Este fenômeno é capaz de acorrentar o homem nas trevas - se seus pensamentos se acrisolarem com os que emanam das mentes desencarnadas que lá permanecem, ou impulsioná-lo para as mais amplas e definitivas conquistas – se suas atitudes convergirem com os interesses daqueles que da luz, de continuo, estendem as mãos para os que se dispõem a ajudar o próximo.
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