A ciência, atendo-se ao paradigma Newtoniano/Cartesiano, afirma que a maioria das doenças tem um componente hereditário. Assim sendo, diz ela, os resultados dos testes genéticos podem ter um impacto significativo sobre a vida das pessoas. Entretanto, complementa, mesmo se o rastreamento genético já é disponível para inúmeras enfermidades, entre elas o câncer de mama e a doença de Huntington (em breve haverá para as demais), a genética não é tudo. Não é tudo porque algumas enfermidades consideradas fatais, além das crônicas não fatais como o diabetes, muitas cardiovasculares, alguns tipos de câncer e a esquizofrenia, podem ser determinadas por fatores ambientais e comportamentais.
Entre os ambientais há o clima, a poluição, a falta de higiene e os contágios, enquanto dentre os comportamentais registra a má alimentação, o estresse, os vícios e o sedentarismo. Além disso - confirmado por um número crescente de pesquisadores, há os males que brotam dos traumas psíquicos, isto é, dos desequilíbrios emocionais, porque, mesmo se este paradigma ainda não o admite (por entender que o homem carece de estrutura psíquica), é nestes estados que germinam e se desenvolve a maioria das doenças que eclodem no corpo físico. Estas comprovações, conclui a ciência, demonstram que o resultado de um teste genético pode revelar se há ou não o risco daquele que se submeteu ao teste a desenvolver uma determinada doença...Mas jamais se ela efetivamente ocorrerá.
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